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Cafeicultores de Manhuaçu, Luisburgo e Alto Caparaó são premiados

Campeões das Matas de Minas recebem troféus Cupping ATeG

Cafeicultores Premiados Manhuaçu e Luisburgo
Premiação em Manhuaçu

Os seis produtores das Matas de Minas premiados no 4º Cupping de Cafés Especiais do Programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG), do SENAR MINAS, receberam seus troféus em Araponga, Manhuaçu e Alto Jequitibá.

Técnicos de campo, mobilizadores, presidentes dos Sindicados de Produtores Rurais e parceiros participaram das entregas, feitas pelo gerente do Sistema FAEMG/SENAR/INAES em Viçosa, Marcos Reis.

“Os cafés das Matas de Minas sempre se destacam pela qualidade e esse ano não foi diferente. Todos os produtores estão de parabéns pela dedicação e comprometimento com o programa. Agradecemos a confiança e ficamos honrados em poder premiá-los. Também é importante observar como a participação, cada vez maior, dos produtores e suas famílias nos cursos oferecidos pelo Sistema tem colaborado para o aumento da qualidade dos cafés da região”, pontua Marcos Reis.

 

Manhuaçu e Luisburgo

 

Geraldo da Silva Dutra compartilha com os filhos os cuidados com o café especial. Para eles, a qualidade tem sido uma alternativa no aumento da lucratividade.  Terceiro colocado na categoria cereja descascado, o café produzido em Luisburgo obteve pontuação de 87,38.

Em 2019 o produtor Reinaldo Garcia dos Santos, cafeicultor de Manhuaçu, esteve entre os melhores no Cupping ATeG, e este ano se manteve no podium. Seu café conquistou o terceiro lugar na categoria natural, com 87 pontos.

“O SENAR foi uma das maiores revoluções para a vida do produtor e o ATeG é prova disso. Todos os assistidos evoluem na atividade e, para nós, é uma satisfação ver o reconhecimento o trabalho de cada um. Nos alegra poder fazer essa entrega dentro da nossa entidade, que é a casa do produtor rural”. – Antônio Teodoro Dutra – presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Manhuaçu.

Alto Jequitibá

Enos, Eva e Joel Emerick, premiados em Alto Jequitibá.

O melhor café Natural das Matas de Minas foi feito em família, no município de Alto Caparaó. Joel Gilmar Emerich, a esposa Eva e o filho Enos receberam o troféu juntos na sede do Sindicato dos Produtores Rurais de Alto Jequitibá. Para eles, o prêmio celebra o êxito da sucessão familiar.

“Sou presidente há 12 anos, e estamos investindo, a partir do ATeG, no trabalho com cafés especiais. É uma honra para o nosso sindicato comemorar os resultados fantásticos do programa, especialmente esse prêmio”. – Ely Salomão Rocha, presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Alto Jequitibá.

 

Araponga

 

Premiação em Araponga.

O produtor Edimar Miranda ressaltou a importância do trabalho em conjunto e a paixão pelo café como diferenciais para alcançar a pontuação de 87,69 na categoria cereja descascado.  “Já participei de muitos concursos de café, e foi a primeira vez que fiquei em primeiro lugar. Agradeço a oportunidade de chegar a esse patamar, me considero parte da família SENAR e fiquei muito satisfeito e emocionado com a conquista”. –  Edimar Miranda.

Segunda colocada na mesma categoria, o café produzido por Josiane Lima e o esposo Matheus, recebeu pontuação de 87,50.

“O programa foi fundamental para nosso sucesso no mundo dos cafés especiais, alavancamos a produção com qualidade. A organização oferecida pelo ATeG, também conseguimos incluir a propriedade no Certifica Minas – Café e agora também estamos investindo na torra e venda direta. Acreditamos que os cafés especiais traduzem a história de quem os produz, e nosso café torrado é conhecido como “Café Especial da Josi”. – Josiane Aparecida de Lima

Com 87, 42 pontos, o segundo colocado na categoria natural disse que o prêmio é fruto de um bom trabalho feito em família. “Saber que nove provadores deram essa pontuação para o nosso café é gratificante. Vamos continuar trabalhando para avançar na atividade e conquistar mais prêmios”. – Walci Luciano.

“Com o ATeG tivemos a oportunidade de mostrar a excelência dos cafés de Araponga. Devemos aproveitar para compartilhar esses conhecimentos e unir os produtores para que se unam em organizações coletivas que continuem trazendo benefícios da lavoura até a comercialização”. – Carlos Eduardo de Andrade, presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Viçosa.

Este foi o último ano desse grupo assistido pelo técnico Laio Almeida desde 2017. Para ele, os campeões do Cupping têm em comum a abertura para novas tecnologias e investimentos nos processos de colheita e pós colheita.

(SISTEMA FAEMG / SENAR-MG)

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